Aniversário
Prefeitura presta homenagem aos 154 anos de João Simões Lopes Neto
Ato junto a estátua do escritor contou com a presença do governador Eduardo Leite e de membros do Instituto Simoniano
As obras e o legado de João Simões Lopes Neto, maior escritor regionalista do Rio Grande do Sul e um dos mais importantes do país, foram lembradas neste sábado (9), durante as homenagens aos 154 anos de seu nascimento. A cerimônia, organizada pelo Instituto João Simões Lopes Neto, contou com a presença do governador Eduardo Leite e da prefeita Paula Mascarenhas – ex-presidente do Instituto Simoniano –, que destacaram em suas falas a admiração e o respeito pela vasta obra do autor.
“Trazer essa homenagem para o centro de Pelotas, para que todos possam ver e participar, é algo muito simbólico, pois mostra que João Simões Lopes Neto vive entre nós através de suas obras”, comentou o governador do Estado durante o ato.
Diferentemente de anos anteriores, quando as celebrações eram realizadas em frente ao túmulo de Simões Lopes Neto no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, em 2019 os atos ocorreram junto à estátua instalada em frente à Prefeitura, na praça Coronel Pedro Osório. “O dia 9 de março é uma data de integração entre todos nós que amamos Simões Lopes Neto. E esses festejos vão continuar, assim como as obras dele, vivas na história e na memória do povo pelotense”, afirmou Paula.
O presidente do Instituto, Antônio Carlos Mazza Leite, destacou a importância de poder festejar a vida e a obra do escritor em um espaço aberto à população pelotense. Neste local, no centro da cidade, a estátua desperta a curiosidade dos que desconhecem o trabalho do escritor e propicia que as pessoas conheçam sua própria história ao se reconhecer em Simões Lopes Neto.
Outro momento emocionante da solenidade ficou por conta da manifestação de Mario Mattos, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas e estudioso das obras simonianas. Ao citar o texto ‘Trezentas Onças’, lembrou o também escritor Aldyr Schlee, falecido em novembro do ano passado, e destacou que apenas “passar pela história não é suficiente, é preciso seguir na memória das pessoas para deixar algo de bom para a humanidade, e Simões assim o fez.” “A nossa lição é o amor a vida e viver os últimos segundos com alegria”, finalizou Mattos.
Além do presidente do Instituto, o conselheiro emérito Fausto Domingues também participou das homenagens, acompanhado por outros representantes da instituição e admiradores do escritor regionalista.
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